O seu primeiro contacto com a missa foi a obra “To
Hope! A Celebration”, encomendada por Ed Murray, diretor do “Our Sunday
Visitor”, quando Brubeck não tinha aderido a qualquer confissão religiosa.
O sacerdote «estava muito desapontado», recordou
Dave. «Ele disse: “Gostei muito da missa mas deixou de fora o Pai-nosso”. Eu
perguntei-lhe: “O que é o Pai-nosso?”, porque não significa nada para mim. Não
sou católico. E ele respondeu, “Pai-nosso, que estais nos céus”. Eu retorqui “é
a Oração do Senhor”. O padre disse, “bem, no catolicismo chamamos-lhe
Pai-nosso”. Então eu respondi, “ninguém me disse para o escrever, por isso não
escrevi. Para mim a missa está terminada; vou de férias para as Bahamas com a minha
família porque trabalhei duramente”. Quando lá cheguei, o que é que sucedeu?
Sonhei o Pai-nosso porque um padre me disse que o tinha deixado de fora. Saltei
da cama a meio da noite e compu-lo todo. E agora está na missa».
O episódio mudou não só a obra como a vida de
Brubeck: «Juntei-me à Igreja Católica porque senti que alguém me estava a
tentar dizer alguma coisa».
Fonte: http://www.ocampones.com/
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