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terça-feira, 11 de março de 2014

O PROFESSOR ARMSTRONG

Aos 18 anos, o sociólogo Gilberto Freyre foi estudar nos Estados Unidos, isto foi no ano de 1918. Lá chegou com status de menino prodígio, o que se confirmou logo após passar por uma bateria de testes de QI, o resultado foi bem claro, ele foi considerado superdotado mesmo.
Em determinado momento, durantes os estudos formais do curso, esbarrou no que para ele (Freyre) era um fardo, a matemática.
Neste quesito a Universidade de Baylor, optou por dispensá-lo de um exame de física, o próprio Gilberto Freyre jurava que fracassaria caso fizesse tal exame.
O detalhe surpreendente foi todo o processo realizado para dispensá-lo do exame.
Com a palavra o professor Armstrong:
_ Trata-se de um gênio! Ponto final.
 Certamente se essa estória tivesse ocorrido em uma universidade brasileira, com o aval e supervisão do Ministério da Educação, o final teria sido um pouquinho diferente...



P.S: Quinze anos depois, Gilberto Freyre escreveu a história da sociedade patriarcal brasileira, em Casa-Grande & Senzala, sua grande obra, o livro foi aclamado no mundo e também no Brasil.

Um comentário:

  1. “... a Universidade de Baylor, optou por dispensá-lo de um exame de física, o próprio Gilberto Freyre jurava que fracassaria caso fizesse tal exame.”
    Estamos de fato muito aquém do fato relatado, nossos “Freyres” são sumariamente sabatinados em todas as disciplinas, o que faz com que a genialidade em algum campo fique subordinada ao fracasso de outro. Muito triste que pouco se tem feito na educação para mudar tal quadro.

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